quinta-feira, 23 de abril de 2009

Mudando,
dançando,
saltando,
saindo de mansinho
de uma vida de tempos idos
para uma nova
interrogo-me
sobre o que penso de ti,
sonhos desconhecidos
e planos novos,
duas vidas
entrelaçadas,
enredadas e,
por fim, cheias de intensidade;
bruscamente,
o coração preso
sem liberdade,
sem poder regressar
ao passado,
sem hipóteses
de escapar,
demasiado tarde
para correr,
cedo de mais para
saber se tudo
está bem;
todavia, o tempo
tudo dirá e,
suavemente,
á noite , chamo
o teu nome;
nada é precisamente
o mesmo, no meio
de todas estas transformações ,
uma vez que tudo
o que me diz respeito
está em mudança,
em movimento e
em alteração.

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